Teoria do quebra-cabeça.


Hoje em fui a um consultório ver o meu problema de vista e me deparei com uma criança muito bonita montando um quebra-cabeças, e pelo que eu via parecia ser uma fazendo ou alguma coisa do tipo. E fiquei filosofando sobre aquilo. E foi ai que tentei ligar uma coisa com a outra. Vivemos montando quebra-cabeças. A vida é como vários quebra-cabeças que temos que montar. Cada fase de nossa vida montamos um, e o número de peças depende da pessoa, alguns são difíceis, outros são mais fáceis e por ai vai. Sempre almejamos coisas, como se formar e crescer, e ao longo da vida vamos montando esse trançado de quebra cabeças, e quando olhamos para trás vimos um grande mosaico do nossos feitos em vida, e sabe... se você se dedicar um pouco pode ser lindo... por isso não deixe nenhuma peça para trás. Monte todos os seus sonhos, por mais difíceis que sejam. Por mais louco ou impossíveis, faça isso não por mim ou por qualquer outra pessoa, mas por você mesmo, e se você conseguir. Bem, me chame para ver!

O quão grande é o seu sonho?


See ya... keep trying

Não sei...

"Não sei", ele disse. Poxa, eu sei que é péssimo responder essa pergunta: "Você está estranho, o que você tem?" Mas pelo amor de Deus, responda alguma coisa. Invente. Diga: "Ontem eu vi um vídeo sobre a época do Apartheid na África do Sul e fiquei super mau"; Ou então, "estou decepcionado com alguns absurdos que ocorrem no mundo, tem adultos que abusam de crianças, tem gente que não recolhe os presentinhos de seus cães na rua". São coisas ruins e eu, certamente ficaria menos encucada, por que eu sou assim mesmo, gosto de me preocupar. (PONTO) Com tudo, com o mundo, com ele, e com você. Comigo às vezes, acho que me saio razoavelmente bem como ser-humano.
Enfim, "não sei" é óbvio. Um discurso vazio. É a mesma coisa que dizer nada, e ficar com aquela ruga de preocupação. E no fundo no fundo, você sabe o que é. Só que as vezes você não quer falar sobre isso. Tudo bem. Minta, fale sobre o Índice de suicidio na Rússia. Ou se quiser realmente me irritar, não diga nada, porque dá na mesma, certo?
Bem, a verdade é que EU não sei. E to aqui tentando entender o meu ser.
Ultimamente eu to entre o mundo, e o mundo explodindo. Não sei de mais nada. Mesmo. Decisão nunca foi meu forte, mas ultimamente isso tem me atrapalhado.
Uma pessoa disse para mim que isso é normal, que é porque eu sou mulher. Isso soará feminista (não me importo, eu sou um pouco mesmo), mas eu discordo. Existem muitas mulheres convictas, e eu deveria ser uma delas, o mundo está aí para ser abraçado, e eu quero abraçá-lo. Só não sei como...
Tenho milhares de idéias em relação a isso. UTOPIA. A minha utopia.
Dizem que, quando viramos adultos, perdemos tudo isso. Se temos o desejo de viajar o mundo, acabamos nos apaixonando, e, pelas regras sociais, gastamos todas as economias na festa de casamento. Depois você até viaja um pouco. Mas aí você tem filhos. Responsabilidade. Daí, acabou. Você deixa para mais tarde. Deixar para mais tarde....Estupidez!
Vc descobre que não existe o "mais tarde". O que existe é uma lápide com o seguinte epitáfio: "Jaz mãe e esposa querida". Três anos depois uma caixa preta... Não tem outro fim. Caixa preta.
E eu continuo não sabendo...

O Viajante.

Estava eu, como de prache, sentada na poltrona da sacada, com meu notebook no colo. Devia estar resolvendo alguma coisa sobre bancos, ou fazendo com que a minha inspiração voltasse, numa sexta-feira à tarde.
Apenas escutava o som dos carros na rua. As vezes alguém berrava, tirando toda a minha concentração.
Ouço, então alguém batendo à porta. Era definitivamente alguém. Não porque eu costumo receber visitas numa sexta-feira à tarde, mas porque a luz do hall estava acesa e dava pra ver duas sombras paralelas cortando a luz.
Pensei em algo como um visinho precisando de uma xícara de açúcar, pois o porteiro não interfonou.
Olhei pelo espelho mágico e tudo que eu vi foi um completo estranho. Ele sorria pra mim... medo e curiosidade se misturavam. A curiosidade venceu.
Era ele, o viajante. Obviamente viajava muito. Mas, especialmente o chamava assim porque foi este o motivo que ele me deixou, há exatamente uma década. Nos apaixonamos no verão de 98, mas ele era um aventureiro e eu tinha medo de viajar, não só de avião, mas de ônibus, trem e até mesmo carro. Até hoje só uso o carro para trabalhar e ir à lugares próximos... Então, o mundo conspirou. A paixão durou três meses. O bastante para se imortalizar dentro de mim.
Ele pegou o avião para Londres e me deixou agachada lá, chorando e implorando.
Mas agora, dez anos depois, ele está bem na frente de meus olhos. Estendido, portando apenas uma mala, e aquele olhar... Estava diferente. Era de "Bem, agora eu to aqui. O que nós iremos fazer?"
Tudo o que eu gostaria de fazer era beijá-lo, e levá-lo pra dentro.
Murmurou alguma coisa. Eu não o deixei transmitir uma só palavra. "Agora é tarde demais" foi isso que lembro ter dito. e só. Fechei a porta delicadamente. E tudo acaba com uma porta...
Fui me sentando lentamente, raspando minha blusa na porta até sentir o chão. E dalí não passava mais. Ele fez o mesmo, pois sentia uma força do outro lado da porta. Nossa respiração sempre teve um segundo de diferença, sendo assim, ouvia seus suspiros também, as lágrimas não demoraram a vir. Quando abre-se a porta do elevador. Fim do viajante, assim como partiu no avião, está agora partindo no elevador. Indo embora da minha vida pela segunda vez.
As lembranças mais concretas que tenho dele, são seus cartões postais, que nada serviram, além de aumentar a dor. E eu não vou mais sentir a dor. Adeus, viajante.

♠Quebra-Cabeça♥


Eu ganhei o privilégio de posta aqui nesse site, e de certa forma de participar do dia-a-dia dessa ruivinha especial em minha vida. Eu já tenho o meu Blog a mais de um ano, mas sinto que estou começando desde o começo quando venho aqui ver esse "Bebê recém nascido". Acho que esse blog não poderia estar em melhores mãos do que na mão da Scarlet, além do mais ela me enfeitiçou com o seu jeito menina mulher, e o modo com escreve, que me envolve. E com certeza prende a atenção de qualquer pessoa.
Usando Pseudônimos ou sendo anónimos, não importa qual seja a sua máscara. A vida é um teatro, situações se repetem, as cartas são jogas na mesa... a aposta é a felicidade, e o fim. Bem o fim é igual para todos, mas o caminho para chegar até ele é diferente, e se você conseguir fazer com que seja especial, vai ser lembrado para sempre, e por um instante vai se sentir imortal.
Nos visite, com certeza algo novo sempre vai te esperar, seja um texto feliz ou algo que te leve a pensar um pouco mais. Vamos tentar trazer um universo novo, de coisas novas, com um conteúdo totalmente pessoal e baseado em experiências proprias. Da minha pessoa... esse palhaço, pierrot ou chapeleiro maluco, vocês podem esperar de tudo, e muito mais dessa dama da noite que com certeza vai trazer sempre algo especial e inusitado.
Aqui eu me apresento com Joker, uma carta que não possui um naipe, cuja única finalidade é mostrar que ser diferente e não é algo a se temer (ainda mais por que me adapto a qualquer naipe hahaha) ... sou um pouco esquisofrênico, mas muitas vezes sensato, com teórias frajutas, mas com embasamento no que leio e no que vejo.
Se dizem que errar é humano, e aprender com o erro dos outros é ser sábio... bem se você não erra você não é humano, e geralmente sábios são velhos... e se são velhos é porque já erram muito. Então aproveitam a vida e errem muito. Porque... bem não se tem certeza do depois, então viva o agora.

Hahahaha ... See ya.

Não sou louco só feliz. =0)

Wuthering heights


..."Meu amor por Heathcliff é diferente: é como as rochas eternas, que estão lá embaixo. Nelly, eu SOU Heathcliff! Ele está sempre no meu espírito: não como um prazer, pois nem sempre sou um prazer para mim mesma, mas como meu própio ser."
Este é um trecho do livro: "Morro dos ventos uivantes"( wuthering heights). Minha nova paixão. Estou na metade do livro e este trecho me chamou a atenção. Por ser Lindo. Ou por ser profundo, ainda não sei a ligação disso comigo. Sei secretamente. Mas não sei ainda como me expressar em relação à isto.
Enfim, quem conhece a história sabe que A Catherine e o Heathcliff, personagens principais da história, são alucinados e loucos.
Eu, como boa seguidora do gênio Freud encontrei na wikipédia a interpretação Freudiana Da história e de ambos os personagens... é bem interessante:

Interpretação Freudiana

A interpretação a seguir é de Linda Gold. Pela teoria freudiana, Catherine seria o ego, Heathcliff, o id, e Edgar, o superego. Heathcliff (id) exterioriza impulsos primitivos; o id não é afetado pelo tempo, o qual parece não existir. Catarina (ego) relaciona-se com outras pessoas, testa o id contra a realidade. Edgar (superego) representa as regras do bom comportamento e da moral.

Catarina rejeita Heathcliff por uma avaliação realista que ela faz de seu possível futuro com ele e das vantagens de um futuro com Edgar. Ela opta pela segurança do superego em detrimento da obscuridade do id. Mas para uma pessoa ser completa, ela necessita não só de seu ego e superego, mas também do id. Então ela espera que Edgar aceite Heathcliff em suas vidas, o que levaria à integração de sua personalidade. Quando seus planos não funcionam, ela perde a esperança em que seu desejo se torne realidade; sua personalidade fica fragmentada. Ela morre.

A filha de Catarina, Cathy Linton, seria uma continuação da primeira, isto é, mãe e filha representam o desenvolvimento de uma personalidade. Sua filha consegue o que ela não conseguiu: unir id, ego e superego, através de seus dois casamentos.

* Alguns termos são meio estranhos para algumas pessoas, eu sei, Mas deixo aqui registrado como promessa que apresentarei um 'seminário', explicando os principios de Freud!

Anônima

Anonimato. Por que não ficar no anonimato? É mais simples e confortável. E você ainda leva o bônus de não ser apedrejado quando defende idéias diferentes dos demais mortais terráqueos.

Eu escolhi o anonimato. Digamos que eu não sou do tipo que se sai bem em uma redação na escola, ou que a professora de literatura adora. Escrever é meio que uma paixão secreta parta mim, sou extremamente crítica, e gosto de escrever sobre assuntos que eu quero. Não que os outros me mandam escrever.

Tenho minhas próprias teorias e opiniões, que fogem um pouco de certos padrões... Por isso prefiro escrever sobre elas sem censura. Assim como prefiro evitar rótulos e preconceitos...

Como toda pessoa anônima, possuo um nome falso: Scarlet. Bem, eu considero mais um nome artístico que um nome falso. Escrever também é arte não é?

Estar no anonimato é no mínimo intrigante. Tem um quê de mistério. Soa até sensual! Quem são as pessoas anônimas? Nos filmes, elas aparecem como gostosonas do FBI, num projeto ultra-secreto, ou em heroínas super musculosas que querem evitar o assédio, ou até mesmo nas bonitonas que trabalham disfarçadas, com armas dentro do, sobretudo e na lingerie. O que é BEM sexy!

Na vida real, gosto de fazer um parâmetro com artistas, que, como eu utilizam-se de um outro nome para apresentar-se. A pessoa se fantasia daquele nome, ela ganha uma outra identidade. Ela ganha, além disso o poder de usar as duas identidades. E é mais por isso e pelo que eu já disse anteriormente que estou anônima, e não simplesmente porque é sexy, como teoriza uma amiga...

Já a escolha do nome é uma OUTRA HISTÓRIA... Agradecimento especial (aliás, bem especial) para meu GRANDE e inspirador amigo Joker.

Massa'a El-Kheir (boa noite, em árabe)

A Origem do Título: "Utopia da Cigana"

Quando resolvi fazer um blog, tinha várias idéias para o título. Mas nenhuma delas chamou a minha atenção, e acho que, subconscientemente era isso que estava atrasando o acontecimento.
Pois bem, decidi que faria de qualquer maneira e que depois viria a inspiração para tal eventualidade de conceber um título ao blog. No exato momento que aparece: “título do blog” e um espaço em branco abaixo, um raio de inspiração atingiu minha mente! “Utopia da Cigana”. Alguns vão pensar que é um título banal; outros, que existem várias mensagens subliminares maléficas por detrás do título; Outros, que pensarão que há um significado bem inteligente; e ainda outros que não pensarão em nada...
“Utopia” tem como significado mais comum, a idéia de civilização ideal, imaginária, fantástica. Ultimamente, ando usando muito esta palavra, e acho que é porque estou numa fase meio utópica da minha vida. Tudo parece genial, porém parece que é um sonho tão distante...
E “Ciganas”. Nunca passou pela minha cabeça relacionar a minha pessoa com ciganas. Acho aquela personagem Esmeralda do corcunda de Notre Dame. Mas isso realmente não importa. O que importa mesmo é que o pouco que eu sei sobre elas é que são nômades e já nascem com toda a essência da minha vida: Liberdade e Independência. Claro que meus ideais de independência e liberdade são bem distintos dos de uma cigana...
Ah! Eu venderia a minha alma ao diabo se, em troca eu recebesse essas duas coisas essenciais!
Sigam meu raciocínio: se eu vendesse a minha alma ao temido anjo das trevas, Lúcifer, automaticamente seria dependente dele e, além de tudo, presa a ele.
Daí vem “Utopia da Cigana”, meu genial e impossível ideal de liberdade e independência, pois, para chegar aonde quero, preciso depender de alguém, e, quando chegar lá, meio que estarei presa a este mesmo alguém... Entendem o que eu quero dizer?
Uma outra coisa bem interessante, sobre sonhos: sonhar com ciganas significa que você é muito inconstante nas suas atitudes. Não sei se é verdade, mas estava escrito no mini-livrinho de significados de sonhos esquecido na ultima gaveta do criado-mudo do quarto. E eu peguei-o misteriosamente. Digo misteriosamente, pois sonhava com cães, não com ciganas, e acabei nem lendo sobre os cães... Mas enfim, sou bem inconstante, de fato, e eu culpo veemente meus hormônios inconstantes de uma “quase adulta” e, quanto a isso, costumo autodenominar – me de “de lua”.

Goeie naand (boa noite em africâner)